A economia brasileira deve 2,3% este ano.
Essa é a estimativa mais recente da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
O índice é ligeiramente ao que estava projetado em novembro do ano passado, que era de um crescimento de 2,5% do PIB.
O ajuste para baixo, de acordo com a pasta federal, foi feito principalmente por causa da elevação dos juros e da desaceleração da atividade econômica no quarto e último trimestre de 2024; o cenário da geopolítica internacional também contribuiu.
Também foram feitos ajustes na previsão de crescimento de cada segmento da economia.
Para a indústria, por exemplo, a previsão de alta em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2%. A principal influência para a revisão para baixo foi a desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção.
A projeção de crescimento do setor de serviços também caiu, passando de 2,1% para 1,9%, porque, segundo o Ministério da Fazenda, a criação de novos postos de trabalho deve desacelerar e também é esperada redução no ritmo de concessões de crédito, já que os juros estão elevados.
Já a previsão para a agropecuária não mudou. A expectativa ainda é de alta de 6% e leva em consideração principalmente os bons os prognósticos da safra atual e os números relacionados ao abate de bovinos, além de melhora da situação climática, de modo geral.
