Novo levantamento da Conab confirma que o Brasil vai colher, em 2025, a maior safra de grãos da história. A tendência é de uma produção total na casa de 339 milhões de toneladas, 42 milhões a mais que no ano passado. A área de cultivo deve fechar a safra 2,3 por cento maior, perto de 82 milhões de hectares. Mas o grande destaque deve ser o rendimento das lavouras, puxado por um clima mais favorável que em 2024, quando o Brasil sofreu com excesso de chuva em algumas regiões e de calor em outras.
A Ceagesp, que é a central de abastecimento do estado de São Paulo, divulgou balanço sobre o comportamento dos preços nesta semana. Estão mais caros, por exemplo: caju, mamão, chuchu, pepino, agrião, coentro e ovos. No caso de itens como: banana, uva, abóbora seca, batata-doce branca, mandioquinha, brócolos ramoso e batata asterix, os valores estacionaram. Já entre os produtos que ficaram mais baratos na Ceagesp, dá pra citar: abacaxi, berinjela, cenoura, alface, escarola e cebola nacional.
O preço da laranja voltou a cair, no campo, nos primeiros dias de julho. O movimento de baixa, na verdade, começou em abril, quando a caixa da laranja pera de mesa custava quase 100 reais, e segue, neste mês. Agora, ela é cotada pouco abaixo dos 60 reais. A proximidade da nova safra provocou a entrada de frutas precoces no mercado. E o aumento da oferta de laranja provoca preços menores. Nos últimos dias, também pesou o clima mais fresco no país, que reduziu o consumo em várias praças.