Segundo agentes da Secr. de Assistência Social de Juara, na cidade não existe moradores de rua, mas sim, pessoas em situações de rua, ou seja, aquelas que, na maioria das vezes tem seus familiares, mas por algum motivo acabam ficando nas ruas, como era o caso de várias pessoas do sexo masculino, e até mesmo mulheres que ficam rotineiramente na Praça dos Colonizadores, e chagavam a dormir nos banheiros da praça.
A secretaria municipal de assistência social e trabalho, Centro de Referência e Assistência Social (CREAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), que é uma unidade pública da política de Assistência Social, que busca oferecer apoio e orientação às famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social por violação de direitos.
O assistente social de Juara, Jamilton Nery explica que, a parceria entre esses órgãos acima citados realizaram um trabalho chamado de ‘Abordagem Social’ que aborda pessoas em situação de rua, ou seja, que estão dormindo em vias púbicas, como praça, beco e outros onde é feito um levantamento social sobre as reais necessidade dela, bem como o estado físico, e consequentemente ofertar serviços de proteção básica do Sistema Único de Assistência Social, nas áreas de vulnerabilidade e risco social.
Todas as pessoas que chegam em Juara e não tem onde ficar, principalmente com famílias e precisam de apoio, é feito um cadastro e levado para a Associação Amigos Moradores de Rua (AAMOR) de Juara, que posteriormente oferece abrigo para as famílias na Casa de Apoio, João Paulo II, e os homens em situação como está na Estância de Reabilitação Rainha da Paz, que é parceria do município sem fins lucrativos, e várias pessoas já foram encaminhadas nessa situação em Juara, conforme disse o assistente social de Juara, Jamilton Nery.
Inclusive, a AAMOR oferece atendimentos psicológicos através de voluntariados da prefeitura, alimentação, roupas e dormida, além de assistência a saúde, e quando a pessoa assistida pretende voltar para a cidade onde morava, sendo dentro do Estado de Mato Grosso, até mesmo passagem de ônibus são fornecidas a elas dentro dos parâmetros legais amparados por lei.
Essa reportagem foi baseada nas inúmeras reclamações por uma maioria da população que estavam inconformados com o números de pessoas dormindo na Praça dos Colonizadores.
Vale lembrar que mesmo oferecendo esse amparo, na maioria das vezes, os homens que são acolhidos pela Associação Amigos Moradores de Rua (AAMOR), acabam não ficando no local para recuperação, porque não querem seguir ou cumprir ordens, preferem ficar pelas ruas pedindo nos comércios e perturbando o sossego público.
