Juara – Mato Grosso

19 de março de 2024 03:41

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Acusado detido por perturbação do sossego público em Juara e Polícia Militar dão suas versões a Rádio Tucunaré

Após a publicação de uma matéria onde a guarnição da Polícia Militar de Juara prendeu um homem acusado de perturbação do sossego público, desobediência a ordem pública e resistência as autoridades policiais, o acusado, Sergio Francisco Soares procurou a redação da Rádio Tucunaré e acessenoticias pedindo direito de resposta para dar sua versão.

Segundo ele, o mesmo estava com som ligado no volume permitido e lanchando com sua família no momento em que o fato ocorreu na noite de sábado, dia 15 de janeiro de 2022.

“Os policiais chegaram ordenando que eu diminuísse o volume do som do carro, que estava   baixo e a apenas com uma latinha de cerveja estava escorando a tampa traseira do veículo, e para evitar confusão, minha mulher se levantou da mesa e foi até o veículo diminuir o volume do som e fechar o porta-malas do carro, foi quando os policiais já chegaram me xingando e eu perguntei em que lei eles iriam me autuar, e o policial respondeu que seria na lei do tapa, e nesse momento ele desferiu um tapa no meu rosto e eu reagi”, disse Sérgio Francisco Soares a radio Tucunaré.

Os vídeos que foram gravados que estão circulando nas redes sociais mostram a atitude dos policiais e não vou deixar barato, porque já fiz exame de corpo delito e vou recorrer na justiça através de minha advogada, assim afirmou o reclamante.

Para Sérgio, os policiais o algemaram sem necessidade, além de ter dado um golpe chamado de mata-leão e jogado dentro do camburão da viatura.

“Eu fui humilhado. Ele me deu um soco e cortou meu supercílio. Eu fiquei com o olho roxo e rosto inchado e quebraram meus óculo e meu celular está com a tela trincada”, lamentou Sérgio.

Ele disse que só reagiu à abordagem, porque foi pressionado pelos policiais de maneira ríspida.

Quem apanha de graça? Ninguém tem sangue de barata, e esse boletim está totalmente errado, porque o fato não ocorreu dessa forma completou ele.

Ouça aqui na íntegra a entrevista do acusado sobre o fato:

Na manhã desta terça-feira, dia 18 de janeiro de 2022, o Tenente Coronel Alex Fontes, comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar compareceu nos estúdios da Rádio Tucunaré e deu sua versão sobre o fato ocorrido e disse estar surpresa com a repercussão fato.

Muitas vezes nossos policiais por ser pouco efetivo até corre risco de vida na sua integridade porque são ações difíceis de conduzir, principalmente nesse caso especifico, onde o cidadão resistiu as ordens policiais.

O comandante disse que nada impede o acusado de formular sua denúncia, contudo, a Polícia Militar como instituição séria vai investigar o fato dentro das medidas cabíveis ouvindo todos os lados.

Para ele, a guarnição que comandou a operação agiu de maneira correta e com bastante tranquilidade no âmbito de sua função, uma vez o acusado estava alterado, e pelo que tudo indica houve influência de certa forma no intuito de prejudicar as ações policiais.

“Nós temos um problema muito sério ali naquele local, onde várias pessoas se aglomeram para fazer ingestão de bebida alcoólica, e de certa forma acaba exaltando os ânimos quando os policiais são acionados para conter essas questões de som em alto volume, e nós temos pouco efetivo para atender a demanda, mas a Polícia Militar vai sim continuar atuando, mantendo a ordem pública e a segurança da população. Cobrado nós somos e vamos ser sempre, porque é nosso papel, mas atuaremos dentro das normais legais ouvindo todos os lados”, concluiu o comandante.

Ouça na íntegra a explicação do Tenente Coronel Alex Fontes, comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar:

 

Fonte: acessenoticias/radio Tucunare

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