O aleitamento materno é amplamente reconhecido como a forma mais saudável e nutritiva de alimentar um bebê nos primeiros meses de vida.
Embora seja um gesto natural, muitos pais e mães podem não saber completamente o impacto positivo que essa prática pode ter no desenvolvimento da criança, e diante disso, a reportagem da Rádio Tucunaré e Portal acessenoticias com a finalidade de informar a população traz um artigo que explora a importância do aleitamento materno, os benefícios que ele traz para o bebê e os cuidados necessários, especialmente quando a mãe apresenta condições de saúde especiais.
Em entrevista a reportagem da Rádio Tucunaré e Portal acessenoticias, o Médico Pediatra de Juara, Dr. Haroldo Hatanaka falou sobre o assunto relatando que a Idade Ideal para a Amamentação, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde é de que a amamentação seja exclusiva até os 06 (seis) primeiros meses de vida da criança, ou seja, o bebê deve receber apenas leite materno durante esse período.
Após os 06 meses, a introdução de alimentos complementares deve ocorrer, mas o leite materno deve continuar sendo oferecido até os dois anos ou mais, conforme orientação médica.
Ele explica que essa recomendação é baseada em estudos que comprovam que o leite materno oferece uma nutrição ideal e todos os nutrientes necessários para o bebê nesse período crítico de desenvolvimento. A amamentação exclusiva nos primeiros meses também é um fator importante na prevenção de doenças e infecções.
Benefícios do Aleitamento Materno para o Bebê:
O leite materno é um alimento rico em nutrientes, anticorpos e células vivas, que protegem o bebê contra diversas doenças. Entre os benefícios do aleitamento materno para a criança, destacam-se:
- Fortalecimento do Sistema Imunológico: O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger o bebê contra infecções, como otites, diarreias e doenças respiratórias. O leite também contém células que fortalecem a imunidade da criança.
- Desenvolvimento Cognitivo e Emocional: Estudos apontam que bebês amamentados têm um desenvolvimento cognitivo mais acelerado, além de maior capacidade de aprender e se relacionar com os outros. A amamentação também contribui para um vínculo afetivo mais forte entre mãe e filho, favorecendo a sensação de segurança e conforto no bebê.
- Prevenção de Doenças Crônicas: O aleitamento materno pode reduzir o risco de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, alergias e asma na vida adulta.
- Composição Nutricional Ideal: O leite materno é adaptado às necessidades do bebê, oferecendo a combinação perfeita de proteínas, gorduras e carboidratos, assim como vitaminas e minerais. Além disso, a composição do leite muda ao longo do tempo para se ajustar ao crescimento e às necessidades do bebê.
Mãe com Doenças Crônicas ou Sob Efeitos de Drogas/Álcool:
Embora o aleitamento materno seja recomendado como a melhor opção para a nutrição infantil, algumas situações exigem cuidado especial para evitar riscos ao bebê.
- Mães com Doenças Crônicas:
Em casos de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão ou doenças autoimunes, a amamentação pode ser segura e benéfica tanto para a mãe quanto para o bebê, mas sempre sob orientação médica. Algumas condições podem exigir ajustes na dieta ou no acompanhamento da mãe, mas, em geral, o leite materno continua sendo a melhor opção para o bebê. As mães devem discutir com seus médicos sobre o uso de medicamentos que possam interferir na amamentação ou no bem-estar da criança.
- Mães Sob Efeitos de Álcool e Drogas:
A amamentação pode ser arriscada se a mãe estiver consumindo substâncias como álcool ou drogas. O álcool, por exemplo, passa para o leite materno e pode afetar o desenvolvimento do bebê, comprometendo seu sistema nervoso central. Recomenda-se que as mães evitem o consumo de álcool enquanto amamentam ou, caso seja inevitável, aguardem pelo menos duas a três horas após o consumo de uma dose padrão de álcool antes de amamentar.
No caso do uso de drogas, seja lícitas (como medicamentos com potencial para causar sedação) ou ilícitas, o risco de passar substâncias prejudiciais para o bebê através do leite materno é alto. O uso de qualquer droga enquanto amamenta deve ser discutido com um profissional de saúde para garantir a segurança do bebê.
Conclusão:
O aleitamento materno é um ato de extrema importância para o desenvolvimento saudável do bebê. Com benefícios comprovados para a saúde física e emocional da criança, a amamentação deve ser incentivada e apoiada, tanto pela sociedade quanto pelos profissionais de saúde. Embora a amamentação seja amplamente segura, é essencial que as mães com condições médicas especiais ou sob efeito de substâncias que possam comprometer a saúde do bebê recebam orientações personalizadas. A orientação médica é fundamental para garantir que a prática seja segura e benéfica para ambos, mãe e bebê.
