Com entrada da piracema, a procura pelo peixe de cativeiro aumenta e em janeiro, com o início da quaresma, preservado pelos católicos, aumenta ainda mais a procura. As festas de fim de ano também são motivo para aquisição de peixes, para mudar o cardápio, que normalmente tem proteínas com bastante gordura no Natal.
Em entrevista rádio Tucunaré, o piscicultor Leandro Gasques explicou, que o peixe de cativeiro também depende da piracema para se reproduzir, que acontece entre o período de Novembro a abril para poder vender no resto dos ano.
“Trata-se um processo controlado para garantir a oferta o ano inteiro. Conseguimos fabricar Alevinos até duas vezes por ano e dessas duas vezes são divididos em quatro ou cinco vezes o processo de engorda. Temos Alevinos, juvenis e peixe engordando o ano todo”, disse.
Sobre o diferença de gosto entre peixe de cativeiro e nativo, no início da prática da piscicultura, produtores não conheciam a atividade e não havia tecnologia, mas isso é passado e hoje, não existe mais peixe cativeiro com gosto ruim, para quem exerce a atividade com produtos de qualidade.
Existem várias razões pelas quais o peixe de cativeiro pode ter gosto ruim. Algumas possíveis explicações incluem:
Alimentação incorreta: O peixe de cativeiro é alimentado com ração, que pode ser feita de ingredientes de baixa qualidade, como subprodutos de outros animais ou cereais. Isso pode afetar o sabor do peixe.
Água suja: Se a água do aquário ou do tanque de criação do peixe estiver suja ou contaminada, isso pode afetar o sabor do peixe.
Estresse: O estresse pode afetar o sabor do peixe de cativeiro. Os peixes podem ficar estressados por várias razões, como falta de espaço, condições de iluminação inadequadas ou outros fatores de estresse.
Processamento incorreto: Se o peixe não for processado corretamente depois de ser pescado, isso também pode afetar o sabor. Por exemplo, se o peixe não for esfriado rapidamente após a pesca, isso pode levar à deterioração da qualidade do peixe.
Em geral, é importante garantir que o peixe de cativeiro seja criado em condições saudáveis e que seja alimentado e processado corretamente para garantir que tenha um sabor agradável, explicou Leandro.
A piscicultura, também conhecida como aquicultura, é a criação de peixes, mariscos e outros animais aquáticos para fins comerciais. A produção em grande escala de peixes em cativeiro pode ser mais eficiente do que a pesca comercial, pois os peixes criados em cativeiro podem ser alimentados de maneira mais controlada e crescer mais rapidamente do que os peixes selvagens. Isso pode tornar o produto final mais barato de produzir e, portanto, mais acessível para os consumidores. Além disso, a piscicultura também pode ajudar a reduzir a pressão sobre as espécies selvagens, pois fornece uma fonte alternativa de peixes para o mercado.
Existem várias diferenças entre peixes nativos e peixes de tanque. Algumas dessas diferenças incluem:
1-Ambiente: Os peixes nativos vivem em seu ambiente natural, enquanto os peixes de tanque são criados em tanques ou viveiros controlados.
2-Dieta: Peixes nativos se alimentam de alimentos disponíveis naturalmente em seu ambiente, enquanto os peixes de tanque são alimentados com ração formulada especificamente para eles.
3-Tamanho: Os peixes nativos podem variar em tamanho de acordo com a espécie e o ambiente, enquanto os peixes de tanque podem ser criados para atingir um tamanho específico mais rapidamente do que os peixes selvagens.
4-Adaptabilidade: Peixes nativos podem ser mais adaptáveis a mudanças no ambiente do que os peixes de tanque, que foram criados em um ambiente controlado.
5-Diferenças genéticas: Peixes de tanque podem ser criados a partir de uma linhagem selecionada especificamente para produzir características desejadas, como cor, tamanho ou forma, o que pode resultar em diferenças genéticas entre os peixes de tanque e os peixes selvagens.