A campanha de vacinação contra a brucelose segue em ritmo avançado na primeira etapa de 2025, conforme relatado por Chiquinho do INDEA de Juara em entrevista à Rádio Tucunaré.
O cronograma de imunização teve início no dia 1º de janeiro, e até o momento, os produtores estão comparecendo para garantir a proteção de seus rebanhos contra a doença.
Segundo Chiquinho, o mês de fevereiro foi marcado por um volume significativo de vacinações, uma vez que muitos produtores aproveitaram o período para realizar a desmama dos bezerros e, simultaneamente, imunizar os animais. Ele ressaltou a importância de seguir todas as orientações sanitárias e procurar um médico veterinário ou vacinador cadastrado para evitar riscos de contaminação durante o manuseio da vacina.
“A vacina contra a brucelose é fundamental para a segurança do rebanho e também para a saúde humana. O uso inadequado pode expor o produtor ou seus colaboradores à doença, por isso sempre reforçamos a necessidade do acompanhamento veterinário”, destacou.
Apesar da retirada da obrigatoriedade da vacina contra febre aftosa, Chiquinho afirmou que os produtores continuam atentos à prevenção da brucelose. A doença ainda está na fase de controle e, para avançar para a erradicação, é necessário manter a imunização em dia e realizar exames de sangue para monitoramento da prevalência.
“Os índices de vacinação são bons, mas precisamos continuar o trabalho para garantir a saúde do rebanho e do consumidor. O produtor tem mostrado consciência, mas ainda observamos alguns casos de pessoas que insistem em aplicar a vacina por conta própria, o que pode resultar em contaminação”, alertou.
A recomendação é que as bezerras de três a oito meses sejam vacinadas dentro do prazo estabelecido e que os atestados de imunização sejam emitidos corretamente pelos profissionais responsáveis. A documentação adequada é essencial para o controle sanitário e registro junto ao INDEA.
A campanha de vacinação contra a brucelose segue até junho, e a expectativa é que não falte vacina no mercado, como ocorreu nos anos anteriores.
Os produtores que ainda não realizaram a imunização de seus rebanhos devem procurar os pontos de aplicação autorizados para evitar problemas sanitários e garantir a segurança alimentar da região.