Rafael Vicente de Oliveira, atendente do Centro de Atendimento ao Empreendedor/Sala do Empreendedor (CAE) de Juara, em entrevista rádio Tucunaré e site Acesse Notícias, fez um importante alerta sobre os golpes, que vem acontecendo com os microempreendedores individuais (MEI).
A quantidade e a variedade de golpes tem aumentado bastante, conta ele.
O golpe inicia com alguém entrando em contato com empresário, seja através de WhatsApp ou e-mail ou SMS e pressionam o empresário, falando que existe uma dívida em aberto, com alguma empresa ou associação ou algum problema com relação ao registro da empresa, enfim, vários argumentos são usados para convencer o empresário de que ele deve pagar alguma coisa.
Os valores cobrados variam de 60 a 2.000 reais e por isso Rafael orienta que sempre que alguém entrar em contato, falando que é a receita federal ou que é uma empresa ou junta comercial e querem mandar algum boleto, é golpe e por isso a pessoa precisa procurar o CAE para conferir se de fato, aquela cobrança procede ou não.
Os golpistas fazem pressão psicológica ameaçando, de que, em não havendo o pagamento imediato, a empresa será cancelada ou ações na justiça vão acontecer.
Em Juara, Rafael citou como exemplo, um jovem que foi vítima de um golpe clássico, que sempre acontece, que é o nome fantasia. O nome fantasia não é obrigatório o empreendedor registrar no INPI e o golpista usa esse argumento, dizendo ser obrigatório e que outra empresa de outra cidade, quer colocar o mesmo nome, mas que tal empresário tem preferência e pede dinheiro.
Rafael conta, que um juarense caiu no golpe e pagou 1.500 reais e outro pagou 1.000 reais e assim, os dois perderam. A maioria dos golpes acontecem com valores menores e por isso, o certo é procurar os CAE para sanar as dúvidas explica o agente.
O MEI paga apenas a taxa mensal, que está custando entre R$ 65,10 a R$75,10 e nada além disso, portanto, todos esses tipos de cobrança que acontecem, são golpes, alertou.
As taxas obrigatórias do microempreendedor não chegam até o empresário, sendo ele quem deve entrar no sistema da Receita Federal e tirar a guia para pagamento ou no CAT, que a guia é feita e entregue em mãos.
Se alguém receber algum tipo de cobrança por correio de Receita Federal ou outro órgão, não pague sem conferir, porque a receita não manda boleto para ninguém, concluiu.