Juara, MT – Em uma recente entrevista à Radio Tucunaré, a bióloga Arlete Ramos alertou sobre o preocupante aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti em Juara.
A constatação deste aumento veio através de levantamentos de índices realizados pelos agentes de vigilância ambiental durante visitas domiciliares. Eles observaram um crescimento significativo no número de amostras de larvas do mosquito nos imóveis da cidade.
Arlete explicou, que as condições climáticas atuais, com períodos chuvosos seguidos de dias secos e quentes, criam um ambiente ideal para a proliferação do Aedes aegypti. Estes mosquitos são conhecidos por serem vetores de doenças como dengue, zika e chikungunya, tornando sua presença uma preocupação de saúde pública.
A bióloga enfatizou a importância de medidas preventivas simples, mas eficazes, como a manutenção regular dos quintais, removendo água parada, que é um ambiente propício para a reprodução dos mosquitos. Ela também mencionou a necessidade de limpeza em terrenos baldios, muitas vezes utilizados indevidamente para descarte de lixo, o que pode criar mais criadouros para o mosquito.
Continuando a discussão sobre o combate ao Aedes aegypti em Juara, a bióloga Arlete Ramos destacou a relação entre a presença elevada de mosquitos e a existência de depósitos de água parada, como caixas d’água e tambores, nos arredores das residências. Ela enfatizou que a identificação e eliminação desses criadouros são essenciais para reduzir a infestação.
A bióloga também abordou as mudanças nos protocolos do Ministério da Saúde em relação ao controle do mosquito. Antigamente, o fumacê era uma prática comum, mas estudos recentes mostraram que a eliminação dos focos do mosquito é mais eficaz.
A nebulização, que utiliza bombas motorizadas para espalhar inseticida, agora é utilizada apenas em casos específicos, como quando há notificações de dengue, visando eliminar mosquitos adultos já infectados.
Arlete ressaltou a importância da participação comunitária na luta contra o Aedes aegypti. Ela fez um apelo para que os moradores se engajem na eliminação de focos de mosquitos em suas propriedades e notifiquem a vigilância ambiental sobre locais de risco. A colaboração da população é crucial para o sucesso dessas medidas.
Finalmente, a bióloga lembrou que, diante de sintomas como dor de cabeça, febre, mal-estar e manchas vermelhas na pele, é importante procurar atendimento médico imediatamente. Esses sintomas podem indicar dengue, zika ou chikungunya, doenças graves transmitidas pelo Aedes aegypti.
Na conclusão da entrevista com a bióloga Arlete Ramos, transmitida pela Rádio Tucunaré, a conversa focou na importância da conscientização e ação conjunta da comunidade e das autoridades de saúde em Juara para combater o Aedes aegypti.
Arlete ressaltou que a vigilância ambiental está intensificando seus esforços para lidar com a alta demanda de casos e focos de mosquitos. Ela frisou que a equipe está à disposição da população, pronta para atuar em áreas de risco identificadas e fornecer suporte necessário.
A bióloga salientou a importância da comunicação entre a vigilância ambiental e os cidadãos.
Ela encerrou a entrevista lembrando que a prevenção e controle do Aedes aegypti não se limitam apenas à ação dos órgãos de saúde, mas dependem crucialmente da participação ativa da população.
Ações simples como a eliminação de água parada e a limpeza regular de quintais e terrenos são fundamentais para diminuir os riscos de proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças transmitidas por ele.