Mato Grosso identificou 11 novas ocorrências de febre Oropouche, uma enfermidade veiculada pelo inseto Culicoides paraensis, também referido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora.
Essa informação foi revelada pelo Ministério da Saúde na última terça-feira, dia 2 de abril. Apesar de nenhum caso ter sido oficialmente reportado em Cuiabá, a administração municipal declarou um alerta visando prevenir a expansão desta virose.
As localidades específicas dentro do estado onde os diagnósticos ocorreram não foram detalhadas pelo Ministério.
Semelhante a outras doenças vetorizadas, como a dengue, a febre Oropouche manifesta-se através de sintomas que incluem: dores de cabeça, musculares, articulares, náuseas, diarreia, e pode envolver hospedeiros intermediários como preguiças e macacos, além de ser propagada pelos mosquitos maruim (Culicoides paraensis) e pelo pernilongo (Culex quinquefasciatus).
Conhecida por afetar principalmente áreas da região Amazônica, essa enfermidade viral pode também ser registrada em outras regiões do Brasil e da América Latina, apresentando sintomatologia similar à dengue e chikungunya, que engloba febre elevada, dores de cabeça e musculares, náuseas, vômitos, diarreia e erupções cutâneas.
Embora a maioria dos casos se resolva em aproximadamente uma semana sem maiores complicações, em situações excepcionais, a febre Oropouche pode evoluir para quadros graves, incluindo meningite e encefalite.
As medidas preventivas mais eficazes consistem na proteção contra mordidas de mosquito, como o uso de repelentes, vestuário de manga longa e a instalação de redes de proteção.