Juara – Mato Grosso

19 de abril de 2024 15:49

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Mortes por afogamento tiveram maior número de registro em Juara e região, segundo corpo de bombeiros

Durante o ano de 2021, o número de afogamento registrado pela 14ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros de Juína totalizou 18 incluindo todos os 19 municípios pertencentes a essa região. O número de ocorrências nesse sentido é considerado alto.

Os maiores Rios da Região como Rio Arinos, rio Juruena, rio Guariba, rio Aripuanã são os mais frequentados pela população banhista e isso aumenta o maior risco de afogamento. Os atendimentos de ocorrências nesse sentido foi maior do que as outras ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros, conforme soldado Calazans.

Ainda segundo Calazans, contudo, os afogamentos não ocorreram somente nesses rios, mas também em pequenos rios e lagos da região.

Sobre isso, todo ano, o corpo de bombeiros tem feito alerta para as pessoas sobre os riscos dos locais de banho, e até mesmo ao atravessar rio, lagos com embarcações para usar o colete salva vida.

A ocorrência de afogamento exige conhecimentos na parte técnica e física por parte dos bombeiros que tem conhecimento específicos de mergulhos que são feitos durante a formação na academia.

Além disso, dois profissionais da 14ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros de Juína são especializados em Mergulho autônomo é aquele que o mergulhador faz com o uso de um equipamento, diferente do mergulho em apneia, onde usamos apenas os pulmões, e para melhor qualificar esses profissionais, eles passaram por cursos em Cuiabá, Rio de Janeiro, no Estado de Goias e Brasilia.

Dicas de prevenção:

O soldado Calazans deixa uma alerta ressaltando que os rios da nossa região têm ambientes enormes onde não há a presença ativa dos guarda-vidas em toda extensão, então é necessária a percepção do próprio banhista em reconhecer o grau de periculosidade do local.

Há uma presença maior de fortes correntezas laterais onde não há uma zona de escape, por isso, muitas vezes quando a pessoa é arrastada, há uma dificuldade de salvamento.

Considerando que normalmente as águas de lagoas costumam ser mais tranquilas, porém escuras. Além de esconderem sua real profundidade e não terem um fundo plano, os banhos em lagoas envolvem uma série de riscos, como pedras, galhos e outros obstáculos, onde o banhista poderá ficar preso, se machucar no mergulho, além da água doce dispor de uma densidade menor, ou seja, afunda-se com mais facilidade. Cada uma dessas variáveis individualmente já poderão causar um incidente e quando somadas, normalmente se chega ao óbito.

Sempre procure tomar banho próximo a guarda-vidas, caso não tenha, procure informações sobre o local, profundidade, correnteza e nunca deixe crianças desacompanhadas.

Fonte: Acessenoticias/radiotucunare

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