A obra de pavimentação asfáltica da Rodovia MT- 325/160, também conhecida por Estrada do Jaú está se tornando realidade a cada dia, e tem como finalidade, oferecer boa trafegabilidade aos usuários transitam diariamente por essa via pública.
O tesoureiro da Associação Intervale Jorge Mariano em entrevista a Rádio Tucunaré e site Acesse Notícias, informou sobre as condições da obra nesse momento.
Jorge conta, que obra teve uma desaceleração, porque teve que dividir o seu maquinário e pessoal com a pavimentação da pista de pouso e decolagem. Ele citou esse detalhe, com alegria, porque embora tenha desacelerado a obra da estrada, ao menos foi por uma boa causa, visto que a pavimentação da pista do aeroporto era muito importante para toda a comunidade.
A empresa que ganhou a licitação para pavimentação da rodovia do Jaú também ganhou do aeroporto.
São 18 km de pavimentação, prontas com outro trecho já imprimado e a terraplanagem está na ponte do Jaú, então Jorge acredita, que até o dia 10 de setembro, o asfalto estará chegando na ponte sobre o Rio Jaú.
Na previsão da empresa Guache o asfalto deve ficar 10 km após a comunidade do Jaú, disse.
Para 2023 sobrará poucos kms para concluir.
Jorge agradeceu a colaboração dos produtores, que doaram cascalho e sempre estão oferecendo ajuda.
O asfalto, nesse momento está na entrada da linha do Braguinha, mas a imprimação está mais longe por volta da propriedade de Silvio Trombone e acredita-se que em setembro deva chegar na ponte sobre o Rio Jaú, calculou.
No dia 10 de setembro, a empresa que está construindo a ponte, vai levantar acampamento então, provavelmente já estará pronta no mês que vem faltando apenas aterros nas cabeceiras. As obras de arte já chegaram na comunidade do Jaú e tem equipamento mais adiante reabrindo trecho.
Jorge lembrou dos momentos difíceis que viveram, com mais de 10 anos de luta, onde receberam tratamento de pouco caso, mas nunca desistiram e nessa gestão atual do governo, encontrou a receptividade que precisavam para transformar este sonho em realidade.
Ele lembra que todas as promessas que faziam antigamente não aconteciam, Secretários de Estados, que faziam eles viajar até a capital e chegava na hora, não eram atendidos e deixavam a “diretoria” falando sozinha. “Estou para dizer que não existe vitória sem luta”, disse.
Houve um alongamento do convênio que se chama aditamento e devido o ano político, não poderia ser protocolado um novo projeto e com isso a ligação asfáltica vai chegar até na Itapiúna, o que significa 30 km a mais do que o projeto original.
“O interessante nessa gestão é que o dinheiro vem na frente, então não temos nada a reclamar e iniciamos a obra com 10 milhões na conta da associação e vai chegar mais 10 para fechar a etapa de 2022”, disse.
O dinheiro está depositado a juros no Banco do Brasil e a associação tem três contas bancárias: Contribuinte, do governo e conta da contribuição municipal.
Aquela etapa no Rio Alcebíades, teve um custo de 5 milhões de reais e devido a galeria fluvial, com três aduelas de 3 metros quadrados cada e mais o asfalto na frente da escola da Dauri, lembrou Mariano.
O presidente do sindicato rural e também tesoureiro da comissão, que está à frente da pavimentação da Rodovia do Jaú, explicou que os recursos que chegaram para associação, as notas fiscais, os documentos com a medição da obra, enfim tudo que é feito na rodovia pela empresa contratada Guache passa por sua supervisão.
Algumas pessoas não sabem, mas a obra existe, o engenheiro responsável da empresa que realiza a pavimentação, da SINFRA-MT e também o engenheiro da associação, que conferem todo o andamento da obra, para saber se está correto e a medição dentro do esperado.
Caso algum defeito seja apontado, imediatamente a empresa é comunicada para sana-lo. O engenheiro da SINFRA precisa assinar a medição, ou seja, concordar com ela para que um nova liberação do dinheiro seja feita mediante entrega de nota fiscal, explicou.
Jorge Mariano disse que toda essa documentação está aberta e disponível a população. “Qualquer Cidadão pode ter acesso a essa documentação e conferir que se trata de um trabalho sério”, disse.
O presidente da associação Etson Rosolin não estava presente na entrevista, mas Jorge em nome da diretoria, aproveitou a oportunidade da entrevista para agradecer a todos os colaboradores.