Após polemica envolvendo uma gestante em Juara, que teve seu filho parto normal em casa, a reportagem da Rádio Tucunaré e site Acesse Notícias decidiu esperar a mãe ter alta para ouvi-la, sobre os fatos divulgados por outras pessoas em redes sociais e saber se de fato ela foi mal tratada ou não no Hospital Municipal, se houve ou não negligencia, enfim, a prioridade da nossa equipe foi ouvir a principal pessoa envolvida na situação: a mãe da criança.
A entrevista foi realizada somente após a alta médica da mãe e da recém-nascida, ocorrida nessa sexta-feira, dia 11 de julho de 2025, com o intuito de esclarecer os fatos de maneira direta, sem julgamentos ou distorções.
Em entrevista exclusiva a Rádio Tucunaré, a jovem Franceílde, mãe da pequena Ísis, relatou como tudo aconteceu.
Ela contou que procurou atendimento no Hospital Municipal de Juara por três vezes. Nas duas primeiras, foi examinada com toque. Na terceira, mesmo com sangramento, foi orientada a retornar para casa. Ao chegar em casa sua bolsa rompeu e o parto ocorreu de forma rápida na residência, surpreendendo todos. No Hospital ele não sentia dores fortes, mas tinha sangramento, contou ela.
“Não deu tempo de chegar no hospital. Ela nasceu muito rápido”, explicou Fran.
Apesar do susto, mãe e filha foram rapidamente levadas ao hospital, onde passaram por todos os exames necessários. “Graças a Deus, fomos bem atendidas e tá tudo bem com a minha filha”, declarou a mãe, visivelmente aliviada.
A equipe da Rádio também conversou com dona Cida, que acompanhou Fran durante os atendimentos. Ela reforçou que o hospital forneceu toda a assistência necessária, incluindo tomografia e exames laboratoriais, da criança e dela além de medicamentos.
“Pelo que eu acompanhei, ela foi muito bem atendida. Não houve nenhum tipo de negligência”, garantiu.
Com o compromisso de sempre ouvir os dois lados, a Rádio Tucunaré reafirma seu respeito às famílias e ao cuidado com informações delicadas, especialmente quando envolvem saúde. Em tempos de julgamentos apressados nas redes sociais, é ainda mais importante valorizar o relato direto de quem viveu os fatos.
Veja o vídeo com a entrevista completa: