O final de semana em Juara, entre os dias 21 e 22 de novembro de 2025, sexta e sábado, foi marcado por arte, cultura, tradição e muito aprendizado. A cidade recebeu a 12ª edição do Kalunga, evento que reuniu capoeiristas, mestres, alunos e admiradores da cultura afro-brasileira na Praça dos Colonizadores, fortalecendo a identidade cultural local.
A programação começou na noite de sexta-feira, 21, com uma série de atividades que envolveram o público.
A abertura oficial ocorreu às 20h00, com a presença de autoridades, execução do Hino Nacional e uma apresentação de dança afro apresentada pela Academia Espaço Feminino. Antes disso, às 18h00, a roda de abertura já havia marcado o início dos trabalhos.
Ainda na primeira noite, o público conferiu o filme-documentário “Afro Uma Jornada pela História dos 11 anos do Kalunga com a Capoeira como Mediadora”, que resgata a evolução do movimento no município e evidencia sua importância na formação cultural, social e educacional de crianças, jovens e adultos.
Programação seguiu no sábado com oficinas e apresentações
As atividades continuaram no sábado, 22, com uma manhã de aprendizado no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) e na Praça Central. Às 8h00, o instrutor Simpson (CNP) ministrou o curso “Introdução ao Maculelê”, com apoio do Mestre Bicudo, que conduziu um momento de alinhamento e preparação da bateria Urucungo Capoeira.
No período da tarde, a programação retornou às 15h00 com a apresentação cultural de Puxada de Rede. Meia hora depois, iniciou-se a Roda de Aquecimento, preparando os participantes para o momento mais esperado do evento, o Batizado e a Troca de Graduação, que aconteceu das 16h00 às 18h30.
Consolidado como um dos principais eventos culturais de Juara, o Kalunga 2025 reafirmou o valor das tradições afro-brasileiras e evidenciou a capoeira como instrumento de inclusão, educação e fortalecimento comunitário. Uma celebração que une história, identidade e transformação social.
