O Bolsa Família chega a 21,14 milhões de famílias em agosto, 241 mil a mais do que em julho, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo governo federal. A alta é de 1,15% no número de famílias atendidas.
Os pagamentos deste mês do Bolsa Família se iniciam nesta sexta-feira , e o valor médio do benefício é de R$ 686,04, ligeiramente maior que a média de R$ 684,16 paga em julho. Ao todo, o governo federal vai transferir R$ 14,25 bilhões às famílias beneficiadas em agosto.
O Bolsa Família paga ao menos R$ 600 por família, mas há também benefícios complementares para alguns públicos, por isso a média mais alta que o mínimo. Cada criança de zero a seis anos dá direito a R$ 150 adicionais para a família, enquanto gestantes e crianças e adolescentes entre sete e 18 anos somam R$ 50 cada. Os valores são cumulativos, ou seja, uma família com uma criança de cinco anos, uma de oito e uma gestante recebe R$ 850 por mês, por exemplo.
De acordo com o governo federal, o Benefício Primeira Infância (R$ 150 pago a cada criança entre zero e seis anos) chega neste mês a 9,24 milhões de crianças. No total, R$ 1,3 bilhão serão repassados às famílias beneficiadas por esta categoria.
Já o Benefício Variável Familiar (adicional de R$ 50), chega em agosto a 15,9 milhões de brasileiros, totalizando um repasse de R$ 724 milhões. São 843 mil gestantes, 12,4 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos e 2,6 milhões de adolescentes na faixa de 16 a 18 anos.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
O Bolsa Família é pago a famílias que têm renda mensal de, no máximo, R$ 218 por pessoa. Para receber o benefício, é preciso estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e manter as informações atualizadas. O cadastro pode ser feito em postos de atendimento da assistência social dos municípios, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), e é necessário apresentar CPF ou título de eleitor.
Além de se enquadrar na faixa de renda, a família beneficiada também precisa manter algumas obrigações em dia, como acompanhar o calendário nacional de vacinação, realizar o acompanhamento pré-natal em gestantes, acompanhar o estado nutricional das crianças menores de sete anos e manter as crianças com frequência escolar mínima (60% para crianças de quatro a cinco anos e 75% para crianças e adolescentes de seis a 18 anos que não tenham concluído a Educação Básica).