O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (MDB) visitou o município de Porto dos Gaúchos na última quarta-feira, dia 14 de julho de 2021, onde fez vistorias na obra de construção da ponte de concreto sobre o Rio Arinos na divisa de Porto dos Gaúchos e Juara, na rodovia MT 220.
Em coletiva a imprensa, o governador falou sobre vários assuntos, entre eles seu posicionamento com relação ao retorno das aulas presenciais na rede estadual de ensino.
Questionado pelo Roseno Barros sobre a visão do Estado em relação a posição do Sindicado da categoria, que insiste em propor o retorno apenas após completa imunização contra Covid-19, foi enfático em dizer que todos as demais categorias estão trabalhando e não é admissível que a classe dos educadores continue parada.
Mauro Mendes acredita que isso causou grande empecilho para os profissionais da educação e para os alunos.
“Pessoal do agronegócio está trabalhando, o trabalhador informal, do comércio, das indústrias, os demais servidores públicos, estão todos trabalhando, os professores das escolas privadas estão trabalhando, enfim todo mundo está trabalhando, por que os professores da rede pública não podem voltar?”, questionou o governador.
Segundo o governador, parte dessa culpa é da assembleia legislativa de Mato Grosso que aprovou a lei impedindo o retorno das aulas presenciais somente após a imunização completa de todos os profissionais da educação que inclui também professores e técnicos.
Acho que esse fato foi até um equívoco por parte da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, porque, de acordo com o governador, a maioria dos professores pretendem volta a lecionar presencialmente.
Mauro Mendes explica que vetou o projeto, porém, a assembleia derrubou sem veto e ele nada pode fazer. O Ministério Público já recorreu da decisão dos deputados e aguarda a decisão.
A decisão do retorno das aulas foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF), apresentando como única opção um modelo híbrido: metade das turmas estariam em sala de aula e o restante, acompanhando pela internet.
O presidente estadual do Sintep, professor Valdeir Pereira, já manifestou acreditar que a imunização só estará assegurada com a segunda dose. Além disso, o sindicalista citou ausência de políticas de infraestrutura e pedagógicas em várias escolas para o retorno presencial.