Mato Grosso manteve, no 2º trimestre de 2025, um dos melhores desempenhos do mercado de trabalho no país: ficou com a segunda menor taxa de desemprego e também a segunda menor subutilização da força de trabalho. Os resultados constam da PNAD Contínua – Medidas de Subutilização da Força de Trabalho, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (15.08).
A taxa de desocupação em Mato Grosso foi de 2,8%, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%). No indicador que combina desemprego e subocupação por insuficiência de horas, o estado marcou 4,3%, novamente em segundo lugar nacional, superado apenas por Santa Catarina (3,3%).
Na taxa composta de subutilização — que agrega desemprego, subocupação e força de trabalho potencial — Mato Grosso registrou 6,8%, desempenho inferior apenas ao de Santa Catarina (4,4%) e à frente do Espírito Santo (7,1%). No recorte regional, os maiores índices de subutilização concentram-se no Nordeste, com destaque para Piauí (30,2%), Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%). No cenário nacional, a taxa de desemprego ficou em 5,8% e a subutilização em 14,4%.
Os dados revelam que, enquanto o Brasil ainda enfrenta desigualdades regionais no acesso ao emprego, Mato Grosso segue em posição de destaque, consolidando-se como um dos estados com maior eficiência no aproveitamento da mão de obra. O levantamento do IBGE ressalta que a subutilização da força de trabalho não abrange apenas os desempregados, mas também aqueles que atuam em jornadas menores do que desejam ou que estão disponíveis para trabalhar, embora não busquem ocupação de forma ativa.
Com índices positivos em diferentes indicadores, Mato Grosso reforça sua relevância no cenário econômico nacional. A manutenção de baixas taxas de desemprego e subutilização demonstra não apenas a força do mercado local, mas também a capacidade de absorver trabalhadores em um momento em que muitas regiões ainda convivem com altos índices de precarização do trabalho.