Juara – Mato Grosso

9 de outubro de 2024 19:11

Justiça de Juara condena os envolvidos que mataram e queimaram o corpo de Moisés Moraes em Iatapaiúna

Forum de Juara - Foto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Os acusados de assassinar com requintes de crueldades o produtor rural, Moisés Moraes de 57 anos em 29 de fevereiro de 2018, na região do Itapiúna (interior de Juara) foram a julgamentos e receberam condição da justiça em júri popular realizado nesta terça-feira, dia 19 de setembro de 2023.

A vítima, Moisés Moraes foi morta com 13 tiros e depois teve o corpo completamente queimado em uma fogueira na Região de Itapaiúna.

Na ocasião do crime, a delegado Carlos Henrique Engelmann da Polícia Judiciária Civil de Juara, atuou os envolvidos que confessaram o crime, depois de dias de buscas feitas pelo corpo de bombeiros na região.

Cinco anos depois da decretação das prisões de Nadir Mota, Maria Aparecida Alves, Tiago Alves Mota e Lindomar Cardoso da Silva, eles foram a julgamentos, sendo que somente a filha do casal não teve prisão decretada, uma vez que não teve participação no assassinato.

Segundo consta nos autos, Nadir Mota, marido de Maria Aparecida foi quem efetuou os disparos de arma de fogo contra Moisés Moraes, Maria Aparecida Alves, que seria a suposta amante de Moisés Moraes, teria articulado toda a trama para atrair a vítima na emboscada.

Tiago Alves Mota ajudou na ocultação do cadáver e Lindomar Cardozo da Silva, vizinho e amigo do casal também atirou contra Moisés Moraes. A filha de Nadir e Maria não teve pedido de prisão, mas restou incluída no inquérito policial, porque participou na destruição do cadáver de Moisés Moraes.

Foram 02 (dois) dias de Júri no Fórum da Comarca de Juara que iniciaram às 08:00h da manhã e finalizou na terça-feira, dia 19 restando concluído o júri dos envolvidos, onde foram acompanhados por seus advogados de defesa contratados, onde um dos réus, Lindomar Cardoso da Silva participou do Júri, e os demais foram ouvidos por vídeo conferência.

A condenação ficou de seguinte forma:

Nadir Mota que é esposo da foi condenado a 12 (doze) anos de reclusão, pela qualificadora de motivo torpe que dificultou a defesa da vítima e 10 dias multas, uma vez que é réu primário com confissão do crime, assim como sua esposa Maria Aparecida Alves também recebeu a pena máxima de 12 anos de reclusão, juntamente com o filho deles que teve a mesma quantidade de pena, e a filha do casal, Taciani Alves Mota, recebeu a condenação de 01 ano em regime aberto e o pagamento de 10 dias multa

Já Lindomar Cardoso da Silva, que era vizinho da família também teve condenação de 12 anos de reclusão em regime fechado e pagará 10 dias multas.

Os réus Nadir, Tiago, Lindomar e Maria Aparecida foram condenados a pagar todas as custas processuais.

Fonte: acessenoticias/radio Tucunare/assessoria

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