Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, a cada dois minutos morre uma pessoa devido a uma enfermidade cardiovascular. A incidência entre o público mais jovem vem aumentando consideravelmente.
A situação se agrava, pois, poucas pessoas sabem reconhecer os sintomas de um infarto – cerca de 2% dos brasileiros.
Estilo de vida, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertensão arterial e diabetes formam o pacote dos principais fatores causadores da doença.
Em Juara a reportagem da Rádio Tucunaré e site Acesse Notícias entrevistou o médico anestesiologista Francisco de Assis Domingues do Hospital e Maternidade São Lucas, para falar sobre o infarto em pessoas mais jovens.
Dr Francisco explica que antigamente o infarto era uma doença mais genética, mas os hábitos atualmente também mudaram, e hoje os jovens vão para um mundo de estresse e ansiedade, preocupados com o mercado de trabalho e isso leva os jovens a se estressarem.
Existe ainda o problema de vícios e hábitos do mundo moderno e por vezes hábitos alimentares inadequados.
O médico ainda aponta outros fatores, que contribuíram para o aumento da incidência de infartos em pessoas mais jovens como por exemplo a pandemia do covid-19, dos muitas alterações orgânicas e metabólicas e que contribuiu para o aumento de infartos em jovens e também a consequência dos tratamentos e por não existir vacina perfeita, as reações adversas sempre acontecem. A vacina do COVID19 foi feita de uma forma muito rápida e de maneira emergencial, aumentando a probabilidade de ter jovens com reações.
Ele citou, que na Inglaterra houve um aumento de 200% em crianças vacinadas com endocardites.
Entre os hábitos não recomendáveis o uso de narguilé e cigarros eletrônicos aumenta a incidência de doenças e também das doenças cardíacas.