Teve início em Juara, a 2ª etapa de vacinação contra a Brucelose referente ao segundo semestre de 2023, e a veterinária explicou ainda que por se tratar de uma vacina viva, passível de infecção para quem a manipula, a vacinação deve ser feita por um médico veterinário cadastrado, que além de garantir a correta aplicação do imunizante, fornece o atestado de vacinação ao produtor.
A vacina dever ser feita em bovinos femea de 03 a 08 meses, e a vacina que está sendo usada para esta 2ª etapa é a B19.
Em Juara, os pecuaristas tem cumprido com suas obrigações e houve poucas notificações de produtores que vacinaram, mas esqueceram de fazer a comunicação junto ao Indea.
A Brucelose bovina é uma doença que se caracteriza por afecções endêmicas como abortamento no terço final de gestação, e é uma doença de notificação obrigatória ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), bem como para a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).
Sua incidência causa prejuízos econômicos e depreciação do valor social da propriedade foco da doença devido à diminuição da produção de carne e leite, do aumento do intervalo entre partos e da queda da taxa de natalidade da espécie, segundo explicou o médica veterinária do Indea de Juara, Dra Ana Luiza Lacerda de Meneses.
A Brucelose pode contaminar o homem através do leite cru, e vacinação também requer cuidados e precisa ser acompanhado por um médico veterinário ou pessoas cadastradas junto ao Indea para aplicar o imunizante no animal.
Uma vez contaminado, o homem apresenta febre, sudorese, dor de cabeça, dores musculares, dores articulares, cansaço, perda de peso, náuseas (vômito), mal estar, calafrios, entre outros.
Ainda segunda a médica veterinária, Dra Ana Luiza Lacerda, a brucelose pode apresentar formas crônicas quando atinge um ou mais órgãos-alvo, como: neurobrucelose, endocardite, espondilodiscite, orquiepididimite, entre outros.