As tensões no Oriente Médio alcançaram um novo nível crítico após Israel realizar ataques aéreos direcionados a complexos nucleares iranianos, localizados em Fordow, Natanz e Isfahan. A ofensiva, que teria sido conduzida com apoio estratégico dos Estados Unidos, foi parte de uma operação militar batizada de “Midnight Hammer” (Martelo da Meia-Noite), segundo fontes próximas à inteligência ocidental.
A reação do Irã foi imediata: mísseis foram disparados contra áreas civis e infraestruturas em cidades israelenses, elevando o temor de um confronto aberto. Além disso, autoridades iranianas ameaçaram interromper a passagem de navios pelo Estreito de Hormuz, um dos corredores marítimos mais importantes para o transporte global de petróleo.
Mercado global em alerta e temor por nova guerra regional
A troca de ataques provocou reação imediata nos mercados financeiros, com alta nos preços do petróleo, queda em bolsas asiáticas e europeias e aumento da tensão geopolítica entre potências globais. Especialistas avaliam que o fechamento do Estreito de Hormuz poderia causar sérios impactos no abastecimento energético mundial, agravando a instabilidade econômica em diversos países.
Nações como China, Rússia, França e Alemanha se manifestaram pedindo moderação imediata, alertando para o risco de uma guerra em larga escala no Oriente Médio. O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou uma reunião emergencial para discutir a escalada do conflito e tentar negociar uma saída diplomática.
Risco de conflito prolongado
Analistas internacionais observam que o momento é especialmente delicado, dada a complexidade política da região e os interesses estratégicos envolvidos. O envolvimento direto de potências como os Estados Unidos no apoio a operações israelenses pode desencadear reações de países aliados ao Irã, ampliando o alcance do conflito para além da região.
A escalada recente marca uma das fases mais perigosas das tensões entre Israel e Irã nos últimos anos. A comunidade internacional acompanha os desdobramentos com apreensão, temendo que um erro de cálculo ou nova retaliação possa acender uma guerra regional de consequências imprevisíveis.