Juara – Mato Grosso

6 de outubro de 2024 22:50

Pelo menos 100 corpos foram encontrados em kibutz no sul de Israel, segundo organização de socorro

Israel declarou guerra depois que combatentes do Hamas atacaram

Os corpos de mais de 100 pessoas mortas foram retirados do kibutz de Be’eri, em Israel, de acordo com informações da organização de ajuda humanitária Zaka nesta segunda-feira (9). O porta-voz da Zaka, Moti Bukjin, afirmou ao “New York Times” que foi uma situação terrível e que havia corpos de crianças no local. Ele disse também que mais corpos podem ser encontrados, porque ainda falta vistoriar algumas casas do local.

No sábado (7), o Hamas, um grupo islâmico extremista armado, fez um ataque-surpresa contra Israel. A partir da Faixa de Gaza, combatentes do grupo invadiram o território israelense, mataram centenas de pessoas e levaram mais de 100 pessoas como reféns. Israel declarou guerra ao Hamas e, inicialmente, atacou o território palestino com mísseis

Os mortos do kibutz de Be’eri estão entre as vítimas do Hamas.

No sábado, o dia do ataque-surpresa do Hamas, uma mulher do kibutz chamada Ella deu uma entrevista ao vivo para a TV israelense N12 News. Ela afirmou que o Hamas estava fazendo reféns no local.

Um kibutz é uma comunidade agrícola que geralmente é coletiva. Há diversas dessas comunidades em Israel. A palavra “kibutz” em hebraico significa “reunião” ou “grupo coletivo”.

Dentro de Israel, soldados ainda estão em confrontos

Uma parte dos soldados israelenses ainda estava nas regiões de Israel que o Hamas atacou nos últimos dias. O governo do país afirmou que retomou o controle das áreas, mas que ainda há confrontos porque alguns palestinos armados seguem combatendo (leia mais abaixo).

Um porta-voz do exército, Richard Hecht, afirmou que a retomada e normalização das regiões que foram atacadas pelo Hamas está levando mais tempo do que se esperava.

Como começou o conflito entre o Hamas e Israel? A mais recente disputa na região começou em 7 de outubro, quando o Hamas realizou um ataque-surpresa contra Israel. Essa foi a mais violenta ação contra o território israelense dos últimos 50 anos. Os serviços de inteligência do país não conseguiram antecipar que uma ofensiva dessa magnitude estava sendo preparada.

 O que é o Hamas? O grupo extremista armado é uma das maiores organizações islâmicas dos territórios palestinos e, desde 2007, controla a Faixa de Gaza. O Hamas é considerado um grupo terrorista por países como os Estados Unidos e o Reino Unido. Veja o vídeo abaixo para saber mais sobre o grupo.

Como foi o ataque? As ações se concentraram perto da fronteira da Faixa Gaza, de onde Hamas lançou lançados 5 mil foguetes. Por terra, ar e mar, com motos e parapentes, homens armados invadiram o território israelense pelo sul do país. Houve relatos de que os invasores atiraram em pessoas que estavam nas ruas e sequestraram dezenas de israelenses (incluindo mulheres e crianças), levados como reféns para Gaza.

Como foi a resposta de Israel? Diante da ofensiva do Hamas, o governo israelense iniciou uma retaliação. “Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, logo após o ataque. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.” Ainda em 7 de outubro, Israel lançou bombas em direção à Faixa de Gaza.

Quantas pessoas morreram? O balanço mais recente das autoridades locais indica que quase 1.600 pessoas morreram, sendo 900 em Israel, 687 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia. Milhares de pessoas ficaram feridas.

O que é e onde fica Faixa de Gaza? É território palestino localizado em um estreito pedaço de terra na costa oeste de Israel, na fronteira com o Egito. Marcado por pobreza e superpopulação, tem 2 milhões de habitantes morando em um território de 360 km² — um pouco menor que Santa Catarina. Tomada por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e entregue aos palestinos em 2005, Gaza vive um bloqueio de bens e serviços imposto por seus vizinhos de fronteira.

Qual é o histórico do conflito na região? A disputa entre Israel e Palestina se estende há décadas e já resultou em inúmeros enfrentamentos armados e mortes. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.

Fonte: Por g1

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