Juara – Mato Grosso

6 de outubro de 2024 14:55

Sindicato em Juína tenta sensibilizar Denit sobre limitações de cargas em rodovias

Cleber Batista JNMT

O SIMNO – Sindicato das Indústrias Madeireiras do Noroeste de Mato Grosso idealizou um abaixo assinado que foi encaminhado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Segundo o presidente, Paulo Veronese o principal objetivo do abaixo-assinado foi expressar através desse instrumento um manifesto ao órgão.

Além do abaixo assinado foram anexados ainda ofícios de entidades; alguns documentos de outros representantes de órgãos públicos que foram entregues ao DENIT.

“Quisemos relatar as nossas necessidades e as dificuldades que nós vamos ter com essa portaria limitando as cargas; nós fomos recebidos na segunda-feira (20); já foi feito o protocolo e eles nos garantiram que iam nos dar uma resposta essa semana ainda” frisou Veronese.

Segundo Paulo, na negociação que o sindicato teve junto ao coordenador do DENIT do Estado de Mato Grosso o diretor não se mostrou favorável ao pedido do SIMNO, mas prometeu dar uma resposta oficial sobre o pedido; ainda de acordo com o presidente a um representante da classe em Brasília que está conversando a nível federal para possivelmente organizar uma mobilização em na capital federal; a resposta deve ocorrer nas próximas horas.

Outro instrumento que o sindicato pretende utilizar é entrar com mandado de segurança para ter atendido a retirada da exigência sobre limite de pesos de cargas em caminhões que transportam cargas na região noroeste do Estado de Mato Grosso entre os municípios de Castanheira e Colniza.

A limitação de pesos das cargas transportadas por carretas em estradas da região noroeste pode gerar um impacto para o setor de exploração madeireira como para o comércio regional segundo Paulo Veronese.

“É uma situação complicada; na nossa região tem muita gente dependendo do setor madeireiro, da pecuária, e a gente tem agora alguns empresários investindo na agricultura, passando por Castanheira sentido Novo Horizonte na Cidade Morena com pelo menos 17 produtores de soja; hoje eles vão colher em torno de 245 mil sacas de soja; a fazenda Continental tem armazenamento para 220 mil sacas; então é hora de sair o produto deles e eles tem que tirar agora senão daqui 15, 20 ou 30 dias no máximo não tem onde por mais essa colheita; e o transporte de grãos no Brasil é feito com carretas de 9 eixos com grandes carretas; pequenos caminhões são feitos para transporte curto e médias distâncias”, justificou.

Para o presidente, a determinação do DENIT pode influenciar ainda no abastecimento de combustível da região onde as empresas se estruturaram para o transporte com caminhões de 9 eixos,  por causa da limitação de peso, tem empresas com até 20 caminhões parados.

A balança que mede o peso dos veículos está instalada no município de Castanheira-MT, o limite total da carga não pode ultrapassar 48 toneladas.

Os caminhões que tem como destino os municípios de Juruena, Aripuanã, Colniza e Cotriguaçu não passam mais pela balança com o excedente nas cargas.

Por fim segundo o sindicato^, houve um aumento no frete de 30% por causa do limite de peso, o que era carregado por um caminhão em uma única viajem agora tem de ser dividido em duas para atender as exigências do DENIT.

A determinação visa manter a segurança do tráfego na BR-174/MT, a portaria entrou em vigor a partir do dia 13 de janeiro e regulamenta a circulação de veículos pesados na rodovia. Conforme o documento, fica proibido o tráfego de veículos com o Peso Bruto Total Combinado (PBTC) acima de 48,50 (quarenta e oito e meia) toneladas na rodovia BR-174/MT.

A PRF fiscaliza o cumprimento da determinação e realiza fiscalizações em vários pontos das rodovias na região.

Fonte: Cleber Batista JNMT

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