Juara – Mato Grosso

28 de março de 2024 11:50

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Tio diz que sobrinho era trabalhador e não tinha nada sobre tráfico e roubo em Juína

Cleber Batista/JNMT
Cláudio Francisco do Ouro, tio do jovem Wemerson do Ouro dos Santos, 19 anos assassinado na noite do último dia 05 de fevereiro no bairro Módulo 06; esclareceu alguns pontos divulgados de forma equivocada segundo ele a respeito do sobrinho.
“Primeiro é uma perda muito grande; perder um jovem com 19 anos de idade é muito doído; a família realmente está toda arrebentada e isso não é fácil; perder alguém assim”, frisou.
Cláudio reconhece de forma positiva o papel da imprensa sobre os fatos, porém neste caso específico a divulgação de que o jovem Wemerson teria passagens por crimes de roubo e tráfico não representa a verdade.
“Ele teve sim passagem por tentativa de homicídio, isso foi por causa de uma discussão em que ele se envolveu e apanhou durante uma festa no bairro Palmiteira; depois acabou ferindo o rapaz que o agrediu anteriormente com um canivete o que acabou sendo registrado como tentativa de homicídio”, observou o tio.
Por causa de mensagens agressivas de internautas em redes sociais e fatos não reais o tio do jovem fez questão de esclarecer a sociedade juinense em especial sobre as desinformações.
“A gente está gravando essa matéria para explicar e pedir a todos os conhecidos; o povo de Juína; a população de Juína que aquela situação de tráfico de droga e latrocínio ou roubo pode descarta essa possibilidade; que não existe possibilidade nenhuma; na verdade ele (Wemerson) era um moleque que trabalhava; nunca teve passagem por envolvimento com droga; tem uma passagem por briga de rua; teve algumas agressões e de tentativa de homicídio; mas jamais droga e roubo! Era um moleque trabalhador; trabalhava no frigorífico; trabalhava de caseiro e ultimamente houve esse atrito aí que a gente soube; as informações que foi uma encrenca de festinha por aí, houve uma ameaça e aconteceu isso daí de armar uma emboscada; uma menina convidou ele para ir buscar ela para ir à casa dele; que ele estava na casa dele e aí quando chegou lá não encontrou a menina; encontrou os caras que o mataram”, ressaltou sobre o dia do crime que vitimou o sobrinho.
Ainda durante a entrevista seu Cláudio desabafou sobre comentários maldosos principalmente nas redes sociais.
“Tem gente que fala que tem de morrer e outras coisas; é gente disso e aquilo; mas é porque não tá na pele deles se fosse um da família deles talvez poderia até ter uma atitude pior do que a dele! Talvez a pessoa não ia conseguir; isso deixa a gente muito triste, e outra! Isso não é coisa que se faz! Eu mesmo quando vejo um jovem morto brutalmente na situação daquela eu faço é me colocar no lugar do pai, da mãe, do tio, da família entendeu!
O tio disse que muitas vezes deu inúmeros conselhos ao sobrinho que sempre o ouvia com atenção sem questioná-lo de forma alguma.
“Quantas vezes eu como tio chamava ele particularmente; sentava e conversava dando sempre conselhos; nós temos uma boa uma família; bem estruturada até pobre; mais bem estruturada; assim ensinando; bem instruída; eu quero também agradecer esse espaço para a gente esclarecer isso daí e pedir às pessoas que fazem os pré-julgamentos; que eles pensem primeiro antes de fazer o pré-julgamento que pode acontecer com eles! Pode acontecer com um ente querido; eu quero que em breve nós tenhamos a resposta das autoridades, estamos só esperando a justiça; não tem como trazer mais de volta”, finalizou.

Fonte: Cleber Batista/JNMT

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