Juara – Mato Grosso

24 de abril de 2024 03:01

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As 3 doenças mais comuns das cordas vocais

As doenças mais comuns das cordas vocais são sofridas por grande parte da população mundial. Todos nós já ficamos roucos ou conhecemos alguém que teve um episódio de rouquidão recente. Quer saber mais sobre isso?

Você sabe quais são as doenças mais comuns das cordas vocais? Elas podem ser mais ou menos frequentes, mas todas têm a ver com a voz. Essas estruturas anatômicas normais são o lugar onde se originam as vibrações que nos permitem a comunicação através da fala.

As cordas vocais estão localizadas na laringe e, na verdade, são pequenos músculos unidos pela parte anterior. Acima deles estão dobras que não são musculares e são chamadas de “cordas vocais falsas”. Embora não desempenhem a mesma função, intervêm na fonação.

Quais são as doenças mais comuns das cordas vocais?

As doenças mais comuns das cordas vocais podem ser contadas nos dedos de uma mão. Elas concentram a maioria dos distúrbios de voz, e o fazem principalmente em pessoas expostas a essas patologias.

Elas geralmente estão ligadas a um fator de risco. Os professores, por exemplo, por causa da sua profissão, estão em um estado constante de esforço vocal. Por outro lado, quem realiza atividades ao ar livre em climas frios está sujeito à disfonia.

Alguns distúrbios são de origem infecciosa, enquanto outros são típicos do uso excessivo, ou seja, as alterações anatômicas se formam devido ao atrito entre as duas cordas vocais. Às vezes o diagnóstico é difícil no início, quando os sinais são incipientes.

Podemos dizer que as doenças mais frequentes das cordas vocais são as três seguintes:

Vamos dar uma olhada em cada uma delas.

Mulher com problemas nas cordas vocais
As doenças das cordas vocais podem ser de origem infecciosa ou decorrentes de um esforço excessivo.

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1. Nódulos nas cordas vocais

Os nódulos vocais são formações semelhantes a protuberâncias benignas nas cordas. Eles estão localizados nos limites das mesmas e fecham o espaço por onde o ar deve passar. É por isso que a voz é afetada.

O mais comum é que o sinal inicial seja uma mudança no timbre da voz. A pessoa costuma perceber que não fala mais como antes, com a mesma intensidade ou com a tonalidade que tinha antes das lesões.

A principal causa dos nódulos vocais é o uso excessivo da voz. Por esse motivo, esta é considerada uma doença ocupacional, típica de professores ou cantores que falam por muito tempo na frente dos outros. De qualquer forma, não é exclusiva deles.

Certos fatores de risco favorecem o aparecimento do distúrbio. Os fumantes são um grupo de pessoas com alta probabilidade de desenvolver nódulos, pois a nicotina atua como um irritante das cordas vocais.

Da mesma forma, refluxo gastresofágico é uma patologia que pode lesar a mesma região da laringe. O ácido clorídrico no estômago deixa seu local original e viaja para o trato respiratório, corroendo as membranas mucosas ali presentes.

Felizmente, o nódulo é sempre benigno. Isso significa que não progride para malignidade como o câncer de laringe. Isso permite que uma abordagem conservadora seja considerada no início, com anti-inflamatórios e reeducação da voz, tarefa realizada por fonoaudiólogos.

Se o nódulo for de tamanho considerável, não responder bem às medidas conservadoras, ou se houver vários deles com mau prognóstico de melhora, opta-se pela cirurgia. A reabilitação é necessária depois do procedimento.

2. Laringite

A inflamação da laringe por várias causas é conhecida como laringite. Embora o termo se refira a um acúmulo de fluido inflamatório em toda a estrutura do órgão, as cordas vocais são sempre as mais afetadas.

Portanto, o sintoma cardinal é a disfonia, ou seja, a alteração da voz que fica rouca ou desaparece por completo, que seria a afonia. É insidiosa, muito mais do que uma faringite, e pode durar até 3 semanas no total.

Junto com a mudança na voz, geralmente ocorre uma tosse seca e irritante, causada pela falta de glândulas na laringe. Como não pode ser lubrificada, o muco adequado nunca é fabricado para expelir o agente irritante, seja este um microrganismo ou corpo estranho inerte.

As causas quase sempre são infecciosas. Entre elas, os vírus absorvem a maior parte, e o inverno é o momento em que o clima favorece o surgimento de doenças respiratórias superiores.

Por serem infecções virais, os antibióticos não são indicados em quase nenhum paciente, exceto quando há superinfecção bacteriana ou a causa é um micróbio com sensibilidade a esses medicamentos. O tratamento, então, será sintomático.

Recomenda-se o repouso da voz, algum anti-inflamatório que reduza o líquido acumulado nos tecidos laríngeos e nebulizações para diluir o muco. As culturas não são realizadas a menos que a suspeita bacteriana seja muito alta.

Homem com dor de garganta
A laringite é uma das condições que mais comprometem a saúde das cordas vocais. Costuma ser de origem viral.

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3. Pólipos vocais

Por último, os pólipos são muito semelhantes aos nódulos, embora não sejam iguais. Em geral, são saliências das cordas vocais que se projetam em maior extensão e obstruem mais o espaço por onde o ar deve passar.

Por ser uma doença comum das cordas vocais, também é diagnosticada em consulta para problemas de voz. Disfonia e alteração de timbre são os sinais particulares que indicam a necessidade de um diagnóstico.

Também são decorrentes do uso excessivo da voz, o que explica por que são chamados, em outras palavras, de ‘degenerações polipoides’. Isso denota que o processo subjacente é uma alteração no tecido das cordas vocais, com tendência a se projetar para fora dos limites correspondentes.

Além do exame clínico, o especialista pode indicar um método complementar para confirmar a presença de pólipos. Este exame é a laringoscopia, realizada com um dispositivo flexível que é inserido pelo nariz, com uma luz muito pequena e uma câmera que são responsáveis ​​por registrar o estado das cordas vocais ao vivo e diretamente.

O que fazer se eu tiver uma dessas doenças comuns das cordas vocais?

Se houver suspeita de nódulo ou pólipo vocal, o ideal é consultar um otorrinolaringologista. Esta especialidade possui conhecimentos suficientes para realizar os métodos complementares que a patologia exige.

No caso de laringite de inverno, com disfonia persistente, o médico clínico pode tratar o caso. De uma forma ou de outra, é sempre preferível passar por uma avaliação profissional antes de proceder à automedicação.

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Fonte: https://melhorcomsaude.com.br

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