Juara – Mato Grosso

5 de maio de 2024 21:14

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Só tem câncer de mama quem já teve caso na família? Mitos e verdades

O câncer só é desenvolvido por quem já teve caso na família. Mito. O mastologista explica que os cânceres, no geral, se originam por causa de um desgaste do organismo, que acontece por diversos fatores – isso é o que ocorre em 90% dos casos de tumores de mama. “Mais ou menos 10% são hereditários, a pessoa já nasce com o defeito genético que causa câncer e, nesses casos, há bastante histórico na família”, observa.

O autoexame pode substituir a mamografia. Mito. Ir ao médico e fazer os exames de rotina é indispensável. A mamografia consegue detectar coisas muito pequenas, que não são percebidas durante a apalpação, de acordo com Cagnacci.”A gente recomenda até não fazer o autoexame de uma maneira obsessiva para que a paciente não deixe de ir ao médico. O importante é conhecer a si mesma, mas não deixar de fazer as consultas”, afirma.

A amamentação protege contra o câncer de mama. Verdade. De acordo com Cagnacci, o aleitamento diminui o risco, mas não elimina totalmente. Isso acontece porque o ato de amamentar gera alterações hormonais e funcionais que tornam as células mamárias mais sadias e estáveis. “Mas para diminuir o risco, a mulher precisa amamentar por no mínimo 12 meses ao longo da vida, que podem ser divididos em várias etapas, não precisam ser contínuos”, destaca.

Traumas (batidas) na mama podem ter relação com o aparecimento do câncer. Mito. Bater a mama não causa câncer. “Muitas pacientes chegam no consultório e falam que sentiram o caroço depois de bater a mama. Mas ele [caroço] já estava lá. O que acontece é que ela [mulher] percebeu a existência depois da batida”, afirma o especialista.

Fatores emocionais, como guardar mágoa de alguém, podem levar ao aparecimento do câncer de mama. Mito. Não há nenhum trabalho científico que mostre que isso é verdade. “A gente já chegou a imaginar que a depressão pode levar ao enfraquecimento do sistema imune, o que deixa as pessoas mais suscetíveis a doenças, inclusive o câncer de mama. Mas tudo isso é teórico, não foi provado cientificamente”, enfatiza o mastologista.

Sedentarismo, obesidade e consumo de álcool são fatores de risco para o câncer de mama. Verdade. De acordo com Cagnacci, 20% de todos os cânceres – na mama ou em outra parte do corpo – são causados por obesidade. “Porque ela deixa o organismo em um estado de inflamação crônica, que aumenta o risco de machucar as células e de aparecer o câncer”, explica.Já o álcool só constitui um fator de risco se houver um consumo excessivo diariamente. “Tem que tomar, no mínimo, quatro drinques por dia”.

A chance de cura aumenta quanto mais precoce for o diagnóstico do câncer de mama. Verdade. O objetivo da mamografia de rastreamento (exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) é identificar o câncer no estágio 1, quando há mais chance de cura.

“Nos Estados Unidos, eles curam 90% dos casos. No Brasil, esses números variam por causa da desigualdade. Mas aqui no estado de São Paulo essas taxas são semelhantes à americana”, compara Gagnacci. Ele explica que existem 4 estágios da doença e somente o último, quando já existe metástase – o câncer se espalhou para outros órgãos -, é incurável.

O câncer só é desenvolvido por quem já teve caso na família. Mito. O mastologista explica que os cânceres, no geral, se originam por causa de um desgaste do organismo, que acontece por diversos fatores – isso é o que ocorre em 90% dos casos de tumores de mama. “Mais ou menos 10% são hereditários, a pessoa já nasce com o defeito genético que causa câncer e, nesses casos, há bastante histórico na família”, observa.

Fonte: R7

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