Independente de qual seja, a primeira vacina contra covid-19 que venha a ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) poderá ser adotada pelo SUS, desde que haja capacidade de produção para atender à demanda brasileira.
A informação foi dita pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, nesta quarta-feira (12).
A informação foi dita pelo secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, nesta quarta-feira (12).
Angotti Neto ressaltou que “a preferência de adoção é a que chegar primeiro com eficácia e efetividade comprovada”.
Segundo ele, não é porque o governo fechou um acordo para transferência de tecnologia da vacina de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca com a Fiocruz que esta deverá ser a primeira ou a única ofertada pela rede pública.
“Vamos supor que uma outra vacina ficou pronta primeiro. Nada impede que continue o processo de transferência tecnológica e que o governo possa buscar outra vacina em paralelo. Não há problema nenhum nisso. O que é importante é salvar o maior número de vidas o quanto antes. Não importa se fez algum trato comercial com X, Y ou Z. Nada impede que, uma vez, tudo correndo bem com a AstraZeneca, em paralelo, possa ser feito um acordo com um outro produtor de vacina.”
Além da vacina de Oxford, que está em testes no Brasil, o Instituto Butantan, em São Paulo, realiza estudos em fase 3 da CoronaVac, desenvolvida em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech.
O Butantan irá investir R$ 130 milhões na ampliação da fábrica de vacinas e espera produzir até 240 milhões de doses da vacina por ano.
Além disso, o acordo com o laboratório chinês prevê também a importação das primeiras doses enquanto não houver fabricação nacional.
O governador João Doria já afirmou que todas as doses da CoronaVac serão disponibilizadas ao SUS tão logo o registro dela seja aprovado pela Anvisa.