Depois de 40 anos de muita luta e dedicação para erradicar e combater a Febre aftosa nos bovinos e bubalinos, o Estado de Mato Grosso está livre da doença sem vacinação, e recebeu nesta semana em cerimônia realizada em Paris, durante a 92ª Assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA),o certificação de zona livre de aftosa sem vacinação.
Para esse momento marcante na economia de Mato Grosso relacionado a saúde animal, uma equipe da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) esteve em Paris com seus representantes para acompanhar o recebimento do certificado tão sonhado para o Estado.
O pecuarista de Juara Esly Sebastião Piovesan, popular Tião Piovesan que é diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) concedeu entrevista a Rádio Tucunaré e Portal acessenoticias e comemorou a conquista.
Tião disse que isso significa um esforço conjunto somada a dedicação de todos, incluindo pecuaristas que entenderam ao longo do ano a necessidade de imunizar seu rebanho, o Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) com sua equipe, o qual ele fez questão de parabenizar em Juara todos os servidores da unidade.
“Agora é oficial, Mato Grosso livre de aftosa sem vacinação, disse o diretor regional da Acrimat em Juara, Tião Piovesan ao ressaltar que o reconhecimento coroa um trabalho técnico e político de mais de 40 anos, com destaque para os investimentos recentes da atual gestão estadual, que aplicou mais de R$ 100 milhões nos últimos cinco anos em estrutura, pessoal e modernização do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea)”.
Tião enfatizou que todos nós juarenses, brasileiros, estamos preparados agora para ajudar a alimentar o mundo com qualidade e com segurança, uma vez que essa certificação coroa o trabalho todo que foi feito e nós brasileiros que temos essa vocação natural de alimentar o mundo, porque a partir de agora, os pecuaristas estão liberados para vender cada vez mais produto com mais qualidade com mais valor agregado.
“Agora, nós precisamos fazer uma manutenção disso e o desafio é mantermos a vigilância termos esse status para que o Brasil possa exercer a sua vocação, que é ser um grande produtor de bovinos”, finalizou Tião Piovesan.