Na tarde desta quarta-feira, dia 11 de janeiro de 2023, um jovem teve ferimentos e fratura em uma das pernas após sofrer um acidente de trânsito na área central de Juara. Foi levado para o Hospital Municipal de Juara onde foi socorrido.
No entanto, durante a recuperação, surgiu uma ocorrência inesperada, de formação de uma embolia gordurosa pulmonar e no dia 16, teve que ser levado, entubado para Sinop, para ser internado em UTI e seguir tratamento.
Diante do caso, a reportagem a Rádio Tucunaré, buscou informações sobre a ocorrência de embolias como consequência de fraturas ósseas.
O termo embolia gordurosa, diferentemente da síndrome de embolia gordurosa (SEG), é relativamente comum e refere-se a situação na qual glóbulos de gordura são encontrados no interior do parênquima pulmonar ou da microcirculação periférica dos pacientes que sofreram fraturas de ossos longos ou substituições de uma articulação.
Uma fratura óssea pode aumentar o risco de desenvolver uma embolia pulmonar, pois a imobilização do paciente e as lesões nos vasos sanguíneos podem contribuir para a formação de coágulos. Os pacientes que sofreram fraturas ósseas, especialmente na coluna vertebral ou quadril, são considerados de alto risco.
A embolia é muito frequente após a fratura de ossos longos. Isto se deve ao conteúdo gorduroso presente no interior destes ossos, que ao se quebrarem colocam este conteúdo em contato com a corrente sanguínea. Se uma “gota” de gordura entrar em uma artéria, pode ser suficiente para causar obstrução (embolia).
De acordo com os médicos, os sintomas de embolia pulmonar incluem falta de ar, dor no peito, tosse, tontura e desmaio. Se esses sintomas ocorrerem em um paciente com uma fratura óssea, é importante procurar atendimento médico imediatamente.