Os indivíduos acusados de matar o advogado Milton Queiroz Lopes, em 17 de março de 2020, enfrentaram julgamento por júri popular nesta segunda-feira, 07 de agosto em Juara.
Todos os detalhes do caso são encontrados nos autos processuais, que não corre em segredo de justiça, portanto são públicos.
Relembre o caso:
Advogado Miltom Queiroz foi assassinado a tiros dentro de seu escritório em Juara
Douglas da Silva Valdevino foi sentenciado a uma pena de 12 anos, posteriormente aumentada para 14 anos, em regime fechado por dissimulação, enquanto Ademilson dos Santos recebeu uma sentença de 14 anos, estendida para 16 anos e 4 meses, também por dissimulação.
O júri decidiu pela culpa dos réus no homicídio. O juiz utilizou a dissimulação como fator agravante para aumentar a pena, levando em consideração o pagamento ou promessa de recompensa como circunstância qualificadora do crime.
A promotora de justiça Criminal de Juara, Dra. Roberta Câmara, liderou a acusação. A defesa dos réus deve recorrer.
A prisão preventiva dos condenados foi mantida pelo Juiz, que ordenou, que a arma usada no crime fosse entregue ao Exército e condenou ambos os réus a pagarem as despesas do processo.