Um problema crônico e antigo são os terrenos baldios da zona urbana de Juara, cujo proprietários não promovem a limpeza causando grande transtorno e a proliferação de doenças tropicais, transmitidas por animais, como o mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz com muita facilidade nesses locais, dos além dos animais peçonhentos como cobras, que buscam nesses terrenos a sua alimentação, fácil encontrar ninhos enormes de ratos devido ao lixo acumulado.
As reclamações são de diversos bairros da cidade e a reportagem da Rádio Tucunaré entrevistou o secretário do meio ambiente João Rissote, que informou que o quadro de fiscalização está sendo reforçado na secretaria, onde uma pesquisa sobre esses terrenos está sendo realizada.
Primeiro serão feitas as orientações e as notificações e findado o prazo, a multa será aplicada e a Prefeitura até pode limpar o terreno notificado, porem o proprietário deve saber que será debotado em sua conta cerca de 2.000 reais, que o dono do terreno ficará devedor para a prefeitura e por isso, quem quiser investir em imóveis sem construir, para não inviabilizar o negócio.
Havendo a dívida ativa, e o proprietário se negar a pagar, será negativado podendo até perder o terreno através de uma execução judicial.
Essas medidas são necessárias para preservar a saúde pública, sempre na maioria da população e as reclamações nunca param de chegar e em 2023, as medidas serão tomadas de forma mais firme e efetiva com mais fiscalização e ações no sentido de combater essa prática.
O secretário conta ainda, que os vereadores têm tido um papel importante nessas reclamações, porque também são abordados pelos moradores pedindo alguma providência. “Se a pessoa quer ter terreno que limpe”, disse o secretário.
“Em todas as cidades, a questão de limpeza dos terrenos tem sido duramente combatida e em Juara, para que tenhamos uma cidade limpa e organizada, principalmente preservando a saúde das pessoas”, concluiu João.