A @ do boi gordo e da vaca gorda vem caindo gradativamente nos últimos meses, e esse fator tem preocupado parte da classe pecuária em Mato Grosso, e sobre tudo, em Juara e na região do Vale do Arinos.
A reportagem da Rádio Tucunaré e acessenoticias ouviu o pecuarista de Juara, Luís Fernando Amado Conte, popular, Nando Conte que é 2º vice-presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (ACRIMAT) para saber o que a entidade tem analisado em relação a esse fator, e se já foi tomado algum posicionamento.
Nando explicou que realmente essa queda significativa causa em parte uma certa preocupação para os pecuaristas, mas que atualmente a dificuldade de liquidez do gado magro e o aumento do plantel, ou seja, do rebanho, não somente no Estado de Mato Grosso, como também em todo o País fez tem causado essa baixa na @ do boi gordo.
Ele explica que o bezerro desvalorizou com as ofertas de gado novos como bezerros e bezerras, e com isso baixaram os preços e vem trazendo de volta as matrizes para o abate.
Outros fatores também são atrelados a essas consequências que são:
As fêmeas que voltaram a compor a escala de abate dos frigoríficos de forma significativa, e que se comparado ao mesmo período do ano passado teve um aumento de 12, 85% que compõem essas escalas de abate de femeas nos frigoríficos.
A segunda tese é a causa da sazonalidade, fase em que houve inversão da safra, até mesmo em virtude da empolgação dos confinadores, onde atualmente, o confinamento é considerado uma parcela significativa dentro no setor pecuário.
O terceiro fato não mesmo importante seria a dissonância que é a diferença paga no preço da arroba (@) para o pecuarista e o preço na gondola do supermercado que é considerado absurdo, porque hoje a arroba do boi gordo está sendo vendida mais barata do que a 02 anos atrás, isso para o pecuarista. Já nos supermercados, o aumento chega a quase 51% de acordo com os estudos feitos Associação dos Criadores de Mato Grosso (ACRIMAT), segundo disse Nando Conte.
Mesmo assim, os pecuaristas continuam investindo em suas propriedades, até porque, a maior preocupação é na questão da sanidade animal e a nutrição do rebanho, uma vez que a atividade pecuária é de longo ciclo.
Já a construção de novos barracões, currais e cercas acabam ficam para o segundo plano como forma de economia nesse momento em que o cenário no preço da arroba do boi é cauteloso, conforme as análises de Nando Conte.