Uma família moradora de chácara próximo a zona urbana de Juara foi vítima de ataque de abelhas Europa no último domingo, dia 22, por voltas das 17:30 horas, quando a residência da família foi surpreendida pela invasão de um grande enxame de abelhas.
De acordo com relatos vizinhos, a reportagem da Rádio Tucunaré e Acesse Notícias, a família estava se recolhendo na residência, devido o início da noite, quando perceberam a invasão de uma nuvem de abelhas Europa, que adentraram a casa, especialmente no quarto do casal, picando a esposa do proprietário, que teve que ser socorrida para um hospital.
A informação é que a mulher passa bem e está fora de perigo. As manifestações após uma ferroada variam de pessoa para pessoa, pela quantidade de veneno aplicada e se o indivíduo tem reação alérgica ao veneno. No caso de múltiplas picadas, pode ocorrer também uma manifestação tóxica mais grave e, às vezes, até mesmo fatal.
A propriedade fica bem próxima do local, da que outra que sofreu o mesmo tipo de ataque, no dia 24 de outubro de 2022.
O primeiro ataque, resultou na morte de dois cachorros um de porte grande e outro de porte pequeno e três pessoas tiveram que buscar ajuda médica, por causa dos efeitos das picadas.
Algumas pessoas ficaram surpresos pelo ataque ter acontecido começado no início da noite, no entardecer, pois o que se sabe é que o hábito das abelhas, em sua maioria, é diurno.
*As abelhas são tipicamente diurnas, mas 1% delas (em torno de 250 espécies) tem atividade noturna. Elas podem voar nos crepúsculos, antes do amanhecer e também após o pôr do sol, ou, ainda, durante toda a noite ou na maior parte dela.
A principal hipótese dos cientistas é que essas abelhas desenvolveram o hábito noturno como fuga de competidores por recursos florais durante o dia e também como forma de evitar inimigos naturais mais comuns no período diurno, como os parasitas de seus ninhos. De fato, as abelhas noturnas têm vantagem em relação às espécies diurnas, uma vez que se beneficiam por serem as primeiras a chegar nas flores cheias de pólen e néctar. *Paragrafo extraído da USP : por Rodolfo Liporoni e Guaraci Duran Cordeiro)”.