As máscaras de proteção já se tornaram um acessório obrigatório ao sair de casa e devem permanecer no nosso cotidiano por um bom tempo, até que surja uma vacina contra o novo coronavírus.
Como não há condições de toda a população usar máscaras cirúrgicas, a solução, então, são as máscaras de tecido, que podem ser lavadas e reutilizadas.
O principal objetivo é delas é evitar que as pessoas inalem ou espalhem gotículas de saliva ou espirro, principal forma de disseminação do coronavírus.
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No entanto, um estudo publicado nesta quinta-feira (23) na revista científica Thorax, da British Thoracic Society, sugere que esse tipo de máscara deve ser feita com no mínimo duas camadas de tecido e de preferência, três.
Os pesquisadores compararam diferentes tipos de máscaras caseiras com uma máscara cirúrgica de três camadas.
Utilizando iluminação de LED e uma câmera de alta velocidade eles filmaram a dispersão das gotículas no ar produzidas por uma pessoa saudável e sem infecção respiratória durante a fala, tosse e espirros enquanto usava cada tipo de proteção.
Ao fim, o grupo concluiu, depois da máscara cirúrgica, a de pano (100% algodão) com dupla camada era a melhor para reduzir a propagação de gotículas de tosse e espirros, quando comparada à apenas uma camada.
O estudo ressalta que o tipo de material usado, o desenho da máscara, o ajuste e a frequência de lavagem podem afetar a eficácia da proteção.