A 3ª Câmara Criminal do TJMT decidiu manter a prisão preventiva de um suspeito acusado de pertencer a um grupo criminoso em Juara, localizado a 695 km de Cuiabá.
O indivíduo, atualmente sob custódia, é acusado de homicídio qualificado e representa uma ameaça à segurança.
O desembargador Rondon Bassil Dower Filho, que presidiu o caso, informou em seu relatório que a manutenção da prisão preventiva é necessária para proteger a ordem pública, devido à natureza perigosa do réu e seus cúmplices. Além disso, destacou-se que o modo de operação do grupo evidencia uma ameaça significativa à ordem pública e coloca em risco a condução adequada do processo criminal.
O caso: Durante o primeiro semestre de 2023, ocorreu um incidente grave, conforme detalhado nos documentos do processo. Segundo relatos, a vítima, que tinha um histórico de uso de drogas ilícitas e conexões com traficantes ligados a uma organização criminosa, sofreram agressões físicas severas em março. Após o incidente, a mãe da vítima foi levada para a delegacia para relatar o ocorrido, resultando na realização de um exame que sofreu lesões consistentes com tortura. Todos negaram envolvimento e foram liberados por falta de mandatos de prisão.
Como consequência, a vítima foi ameaçada de morte. Duas semanas depois, a mãe notificou o desaparecimento de seu filho. Após investigações, o corpo do jovem foi encontrado. A mãe também recebeu ameaças de morte por ter procurado a polícia.
O juiz responsável pelo caso destacou a gravidade do crime, envolvendo sequestro e tortura pela organização criminosa. Ele ressaltou a importância de manter a ordem pública e a necessidade da prisão preventiva dos envolvidos no homicídio. O magistrado enfatizou a seriedade das ameaças contra a mãe da vítima, justificando a manutenção da custódia para proteger sua vida.