O Brasil deve receber uma onda de frio muito forte, comparada a de 1955, quando o país sofreu uma intensa geada com perdas significativas na lavoura.
Dessa vez, o Estado de Mato Grosso está incluído nas previsões de chegada de frio e Juara, médio norte do estado, também deve ser atingida, mas não fortemente como no sul do Estado.
De acordo com os sites de previsão do tempo, o dia da mudança brusca de temperatura está sendo esperado para dia 29 e no dia 31 a mínima está sendo esperada a 17° C., e depois as temperaturas devem subir novamente. Na capital Cuiabá a mínima pode ser de 7°C.
Essa friaca está vindo fora do tempo, mas ano que vem será mais frio do que qualquer outra e só perde pra 1955, opinou o Agrônomo Ronaldo Coutinho em um a emissora de rádio de Santa Catarina ao falar sobre a onda frio que deve chegar ao Brasil nessa próxima semana. “para a gente entender essa onda de frio, ela se desloca é a mesma onda de frio que estava aqui, ela está indo lá pra cima, ela está comprada a geada que provocou a geada no café”, apontou o agrônomo.
De acordo com as projeções, está indicando o frio vai trazer um prejuízo muito grande para agricultura e as pessoas poderão ficar sem água na região sul.
A intenção do agrônomo é prevenir o produtor, para tomar medidas, e citou como exemplo: o que está fazendo transplante de fumo que puder paralisar, espere até pelo menos quarta-feira.
Na quinta sexta e sábado por exemplo, será preciso cuidar de maquinário agrícola, tendo que proteger ou colocar anti congelante. São medidas que devem ser tomadas com antecedência e citou outro exemplo, aumentar o nível PH quem tem criação de tilápia.
Na quinta-feira (29) a máxima pode ficar em torno de 0° C e o frio, também atingirá Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e deve avançar até Amazonas, Rondônia, Acre, e boa parte do Mato Grosso e parte de Goiás.
A partir de agosto e setembro o evento da La Ninha deve ocorrer novamente, com as massas de ar frio e o pais terá um frio fora do padrão até dezembro, “então nós vamos continuar, claro que a medida que tu vai avançando para primavera, o verão vai diminuindo a intensidade e a duração, então, na próxima semana nós teremos um frio recorde de quantos os que não vivemos esta situação”, concluiu o engenheiro.