Uma mulher de 38 anos, identificada como Nazaré Rodrigues Reis, mais conhecida como “Nazza”, foi encontrada morta no início da madrugada dessa quinta-feira (25) com um pedaço de fio de energia preso ao pescoço dentro de casa, no bairro CPA 1, em Cuiabá. O marido da vítima foi quem encontrou a mulher sem vida por volta de 0h20.
De acordo com a ocorrência, uma guarnição militar foi acionada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Morada do Ouro com a informação da entrada de uma mulher, já sem vida, na unidade de saúde.
Os militares comunicaram o fato à Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), responsáveis pelos procedimentos no andamento da ocorrência.
De acordo com a equipe médica que atendeu a ocorrência, Nazza deu entrada com lesões no pescoço e “nas unhas da mão”, de acordo com o laudo médico.
Os policiais civis conversaram com o marido de Nazaré. Ele contou que a mulher teria saído de casa na noite de quarta-feira (24) e ido para um bar beber. A testemunha disse que não percebeu quando a mulher chegou em casa, porém, a encontrou inconsciente presa com o fio no pescoço. Nesse momento, ele teria soltado a vítima, a colocado no carro e corrido para a UPA, na tentativa de salvar a esposa.
O homem ainda ressaltou que nos últimos tempos Nazaré não demonstrava indícios de depressão ou de que tentaria contra a própria vida, apesar de afirmar que a mulher tinha histórico de tentativa de suicídio.
Questionado sobre uma possível briga de casal ou se teria agredido a mulher, a testemunha negou qualquer briga ou agressão horas antes do fato.
Os peritos teriam sido acionados no endereço da vítima para colher evidências que comprovem as circunstâncias, ou não, do suicídio.
Um laudo com informações técnicas será emitido nos próximos dias e dará base às investigações.
O caso segue em investigação pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
Peça ajuda
O CVV (Centro de Valorização da Vida) tem realizado em Cuiabá, todas quintas-feiras, reuniões com sobreviventes ao suicídio e seus familiares, assim como parentes de pessoas que se mataram.
As ligações feitas ao número 188 são gratuitas. O canal de atendimento funciona 24 horas.
Mais de um milhão de atendimentos anuais são realizados por 2.000 voluntários pelo telefone 188, pessoalmente (nos 80 postos de atendimento) ou pelo www.cvv.org.br via chat, Skype e e-mail.